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ENVELHECIMENTO E EXERCÍCIO



Para o ano de 2003, o número de indivíduos com mais de 65 anos atingiu 70 milhões somente nos USA. A partir de 1985 tivemos um rápido crescimento no segmento de nossa população. Dessa forma, a extensão e os mecanismos por quais exercícios e atividades físicas podem melhorar a saúde, capacidade funcional, qualidade de vida e independência nesta população, tem sido verificada.

Evidências atuais indicam claramente que a participação em exercícios regulares é um efetivo caminho para reduzir e/ou prevenir o número de declínios associados ao envelhecimento. Os idoso tem habilidades para se adaptar e responder a treinamentos de força e resistência.

O treinamento aeróbico/resistência pode auxiliar na manutenção e na melhora de vários aspectos do funcionamento do coração e pulmão e tais exercícios podem aumentar a resistência. O treinamento de força e resistência poderá auxiliar na diminuição na perda de massa e resistência tipicamente associada com o envelhecimento, bem como na melhora da capacidade funcional.

Também é importante ressaltar, a redução dos fatores de risco associados as doenças (doenças no coração, diabetes, osteoporose e outras) melhorando a saúde e contribuindo para a diminuição dos desconfortos diários.

Juntos, estes treinamentos estarão contribuindo para a melhora da capacidade funcional dos homens e mulheres em processo de envelhecimento, dessa forma, melhorando a qualidade de vida e autonomia.

Sistema cardiovascular
Efeitos do envelhecimento: o VO2 max é frequentemente usado como um indicador da função cardiovascular e capacidade máxima. Pesquisas indicam que o VO2 max diminui aproximadamente 5 a 15% por década iniciando a partir 25-30 anos de idade. Este declínio de VO2 max pode ser atribuído ao processo de envelhecimento na redução da capacidade cardíaca e na diferença da oxigenação arteriovenosa (a-VO2). Os batimentos cardíacos máximos diminuem de 6 a 10 batidas por minuto por década e é responsável pela diminuição da capacidade respiratória. No entanto, a redução do volume sanguíneo durante o exercício máximo no idoso, também contribui para a diminuição da capacidade cardíaca.

Em adição, a contratibilidade ventricular esquerda parece ser reduzida nos idosos durante o exercício máximo comparado com os mais jovens. Diminui a capacidade vascular e fluxo de sangue normal na região, associado com um declínio na capacidade oxidativa do músculo e na redução da diferença do a-V02 máximo observado com a idade. Associado também, com pouco oxigênio no mecanismo de envio, alterações mitocondriais, levando à redução da capacidade máxima para utilizar oxigênio durante as atividades músculo esquelética.

Para um exercício sub-máximo, a capacidade cardíaca é baixa nos idosos e a diferença a-V02 tende a ser um tanto alta na resposta compensatória da manutenção do VO2.

A redução do volume de sangue parece ser um fator de maior responsabilidade para a perda dos batimentos cardíacos por minuto observado durante o exercício submáximo. A pressão sanguínea é também mais alta nesta situação, comparando idosos e pessoas mais jovens. Associada com a resposta da pressão sanguínea, a resistência total periférica é geralmente mais alta em idosos, do que em pessoas mais jovens na estimativa dos resultados da intensidade do exercício.

Efeitos do treinamento dos exercícios aeróbicos: Ao longo de 10 anos, temos aprendido que pessoas velhas podem adaptar-se a um programa regular de treinamento aeróbio bem como as populações mais jovens. Os idosos podem atingir a mesma porcentagem (10 a 30%) do aumento do VO2 max em resposta ao treinamento tal como as pessoas mais jovens. A magnitude desta adaptação do VO2 max é decorrente do treinamento de intensidade e baixa intensidade nas dificuldades decorrentes. O aumento do VO2 máximo nos idosos é resultado da melhora da capacidade cardíaca máxima e a diferença do a-VO2. Em adição, melhora da capacidade submáxima e da grande performance cardiovascular. O ACSM recomenda a intensidade do exercício de 55-65 para 90% dos batimentos cardíacos (ou 40-50 para 80% da reserva cardíaca). Recomenda ainda, de 20-60 minutos de atividade física para um treino de três a cinco dias por semana. A baixa intensidade recomendada para iniciar (20 minutos) refere-se a indivíduos que estão iniciando um programa de atividade física e estejam debilitados ou sedentários.

Força e resistência dos músculos
Efeitos do Envelhecimento: A perda da massa do músculo (sarcopenia) em humanos com o envelhecimento é bastante estudada. O primeiro fator da sarcopenia é o desuso do sistema músculo-esquelético, resultando na atrofia. A redução da força está diretamente associada com a perda da massa muscular. O sedentarismo também é um papel importante que contribue para maximizar os efeitos do envelhecimento na massa muscular, incluindo: mudanças nas unidades motoras e inervação das fibras, redução dos fatores de crescimento e alterações nas proteínas do músculo.

A consequência da sarcopenia pode ser extensiva; os indivíduos tornam-se mais vulneráveis a quedas e fraturas, interfere no equilíbrio da temperatura corporal, torna o metabolismo mais lento, possibilita deficiência dos índices normais de glicose e pode sofrer uma perda total das taxas na realização das atividades diárias. A atrofia do músculo é resultado da perda gradual do tamanho e dos número das fibras musculares. A perda gradual do volume da massa muscular é constantemente encontrada com o avanço da idade; e até 50 anos, cerca de 10% deste volume se perde. A partir de 50 anos, estima-se uma aceleração significativa. A força do músculo declina em aproximadamente 15% por década no período que corresponde até 70 anos, depois disso, 30%. Embora a função intrínsica do músculo é reduzida com o avançar da idade, a diminuição da massa muscular é responsável por quase toda a perda da força nos idosos. O número das unidades funcionais motoras também declinam com o avançar da idade, as quais necessitamos para inervar um grande número de fibras musculares.

Efeitos do treinamento de resistência: quando dado um estímulo significativo ao treinamento dos idosos, pode-se se obter um ganho significativo no aumento da força num período de três a quatro meses. Nota-se também, que com o aumento da resistência no treinamento pode-se obter um aumento no tamanho do músculo. Sendo a sarcopenia e a fraqueza do músculo tão presente na população idosa, este é um fato importante na estratégia para a preservação ou aumento da massa muscular. Com o aumento da força do músculo, espontaneamente obtém-se o aumento do interesse nas atividades corporais para os idosos mais saudáveis e os debilitados, homens ou mulheres. Em adição, os efeitos da ação da insulina, densidade óssea, metabolismo e melhora total da funcionalidade do organismo, melhorando os níveis de atividade física para os idosos.

American College of Sports Medicine

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